O DIA MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS DIAS
1 Cor. 15.50-58
Mateus 25.1-13
INTRODUÇÃO
Certamente em tua
agenda há dias que você não pode esquecer. O Dia do aniversário de tua esposa,
dos teus filhos, o dia do aniversário do teu casamento, o dia em que pessoas
queridas da família morreram. Esses e
outros dias se tornaram, por uma ou outra razão, inesquecíveis.
Eu quero falar sobre Dia Inesquecíveis e sobre o Dia Mais
Importante de Todos os Dias.
A históriada da humanidade registra DIAS INESQUECÍVIES
I DIA
O primeiro dia inesquecível foi aquele em que
nossos primeiros pais movidos pelo egocísmo desobedeceram e comeram do fruto
proibido. A pena para tal ato foi a morte física, espiritual e eterna. Toda a
natureza foi terrivelmente afetada pela desobediência de Adão e Eva. Paulo diz
que toda a criação geme aguardando sua plena restauração.
II DIA
O segundo dia inesquicível
foi aquele em que Jesus nasceu. Os magos vieram de longe, a estrela iluminou o
céu, os pastores (gente sem muita importância) foram os primeiros a receber as
boas novas. Herodes tentou evitar, mas os planos de Deus não podem ser
frustrados. O bebe cresceu e se tornou um varão poderoso em atos e palavras.
Por certo o natal de Jesus foi um dia importante para a
história da humanidade. Com seu nascimento foram inaugurados aqueles que são
chamados de “os últimos dias”. Esses
“últimos dias” já somam aproximadamente
2015 anos.
Durante esse período a Igreja Cristã, foi inaugurada por
Cristo e é composta de todos aqueles que se tornaram seus discípulos.
Seus primeiros discípulos foram: Mateus, Bartolomeu, Tiago filho de Zebedeu, João irmão de Tiago, Simão Pedro e seu irmão
André, Judas Iscariotes, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão o zelote e
Filipe.
O número de discípulos de Jesus aumentou. Os discípulos de
Cristo são aqueles que Deus escolheu antes da fundação do mundo e pelos quais
Deus enviou seu Filho Jesus para ser o resgatador fiel.
Jesus nasceu como homem e viveu entre nós com a ressalva de que ele nunca pecou. Ele foi morto
por crucificação. Seu corpo foi sepultado em uma sexta-feira e na madrugada de
domingo ele ressuscitou dentre os
mortos.
Ele
morreu, mas não deveria e nem merecia
ter morrido. Então devemos perguntar: Se ele não merecia a morte por que então Ele
morreu? A resposta a essa pergunta nos arremete ao terceiro dia inesquecível.
III
DIA
O terceiro dia inesquecível foi aquele
em que Jesus morreu crucificado naquela cruenta cruz. Diz a Escritura que houve
trevas da hora sexta até a hora nona. O véu do templo se rasgou de cima abaixo.
As multidões que tinham ido para ver o “espetáculo” sairam lamentando e batendo
no peito como que agoniados.
A Bíblia diz, em Romanos 6.23, que “.....o salário do pecado é a
morte, .....mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Se Jesus não pecou ele
não merecia ter morrido, mas Ele
morreu.
Ora, Jesus morreu para que pudéssemos ter os nossos pecados
perdoados e assim pudéssemos reatar nosso relacionamento com Deus. Deus é santo
e somente um povo santo pode comparecer diante dele e ser aceito. Por isso o
escritor da carta aos Hebreus escreveu: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar
no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus...”. (Hebreus 10.19)
Jesus morreu em nosso lugar; ele morreu a nossa morte para
que pudéssemos ter a vida eterna. Paulo escreveu: “E ele morreu por todos, para que os que vivem não
vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
A morte de Jesus foi
vicária, ou seja, Jesus morreu em lugar dos pecadores eleitos por Deus.
Sua morte foi
expiatória, ou seja, Jesus morreu para pagar a dívida que tínhamos com
Deus já que era preciso que uma satisfação, pelo pecado, fosse dada.
A Bíblia implicitamente ensina que se Jesus não tivesse
nascido, vivido e morrido por nós e em
nosso lugar, nós morreríamos em nossos delitos e pecados e estaríamos
perdidos eternamente.
Tanto o dia do nascimento de Jesus quanto o dia em que ele
foi cravado naquela cruenta cruz, são muito importantes para todos aqueles a
quem Deus escolheu antes da fundação do mundo.
Jesus nasceu, viveu e morreu por nossos pecados. Isso só teria
bastado, mas não foi o suficiente. Era preciso que Jesus ressuscitasse! E isso tem a ver com o quarto dia
inesquecível para nós cristãos.
IV
DIA
O quarto dia foi aquele domingo em cuja
madrugada, pelo poder de Deus o Pai, Jesus ressuscitou. A grande pedra que
selava o túmulo e os guardas colocados ali não foram suficientes para impedir
que Jesus saisse. A pedra não precisava ser removida, Jesus simplesmente
poderia tê-la transposto, mas eu penso que foi assim para que todos pudessem
olhar para dentro e ver que Jesus não estava mais ali. Foi assim para provar
que nenhum ato humano pode impedir que os planos Eternos de Deus se cumpram
integralmente.
É isso que comemoramos hoje, A RESSURREIÇÃO DE JESUS.
TODOS OS DEMAIS LÍDERES RELIGIOSOS MORRERAM
COMO JESUS, MAS SOMENTE JESUS RESSUSCITOU.
Jesus nasceu como qualquer outro. Jesus viveu como outros
viveram. Jesus sofreu como todos sofremos e ele, como qualquer outro homem,
morreu.
Essas são experiências comuns. Todos nós as conhecemos. Abraão,
José do Egito, Moisés, Buda, Maomé, Confúcio, e tantos outros líderes de
religiões, nasceram, viveram sofreram e morreram. Cada um deles pregou sua
filosofia de vida e muitos creem nessas filosofias. Mas com Jesus aconteceu algo mais, e de superior importância; Jesus
venceu a morte; Ele ressuscitou.
Ao fazê-lo ressuscitar,
Deus deu mostras inquestionáveis de que aprovou a vida, obra e morte de seu
Filho. Ao fazer Jesus ressuscitar Deus deu mostras evidentes de que se satisfez
com a morte vicária e expiatória de seu Filho.. O que eu e você precisamos ter
em mente quando pensamos na pessoa de Jesus, sua vida, obra e morte e
RESSURREIÇÃO é que:
1.
A Ressurreição de Jesus
é a coroa de toda a sua obra e ministério. Se Jesus tivesse apenas nascido,
vivido sofrido e morrido ele poderia ser aceito como um grande líder de uma religião,
mas seria mais um dentre tantos outros. O
que o diferencia dos demais, além de ter vivido sem pecado, foi o fato de que
Ele ressuscitou.
2.
A Ressurreição de Jesus
foi demonstração do poder de Deus. O Deus da Bíblia fez Jesus ressuscitar
dentre os mortos para mostrar que Ele é Senhor da vida e Senhor da morte. Deus
o fez ressuscitar para mostrar que não há nenhum poder ou potestade que lhe possa
resistir. Paulo escreveu: “...Tragada foi a morte pela vitória. Onde
está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” I
Cor. 15.54b,55
3.
A Ressurreição de Jesus
foi uma demonstração inequívoca da Pureza e Impecabilidade de Jesus. Moisés,
Abraão, Buda, Maomé, Confúcio e todos os outros líderes religiosos morreram.
Eles morreram por causa dos seus pecados. Mas Jesus não tinha pecado. Ele
morreu, como vimos, vicariamente. Ele morreu expiatoriamente. Então Deus ao
olhar para a vida e obra de seu filho as considerou perfeitas e assim o fez
ressuscitar.
4.
A Ressurreição de Jesus
é importante porque nela encontramos razões para crer na sua promessa de que
Ele voltará. “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o
vistes ir”. Atos 1. 11b
O dia da Ressurreição de Jesus é o QUARTO dia inesquecível da história da humanidade
principalmente para os eleitos de Deus.
Mas
eu gostaria de falar de um dia que suplanta todos os demais dias em
importância. Quero falar a respeito do
Dia Glorioso da Volta de Jesus. Esse é o dia mais importante e que colocará
fim nos últimos dias iniciando uma nova era de justiça e paz eternas.
V DIA
Esse dia será o último dia dessa era. Será o momento em
que todos ressuscitarão. Alguns para a glória de Deus (o trigo e os peixes bons
cf. Parábolas do Joio e do Trigo e da Rede – Mateus 13.1-12, 18-23, 47-52) e
outros para o horror eterno (joio e peixes maus). Será o dia do grande julgamento!
Esse
será o dia em que Jesus irá recolher todos os seus discípulos dos quatro cantos
do mundo e irá instalar novo céu e na nova terra.
Esse
será o dia das Bodas do Cordeiro com a Noiva que é a Igreja.
Esse dia é retratado por Jesus no seu Sermão Profético na
Parábola das Dez Virgens.
Como vimos dez virgens aguardam o noivo e ele vem de
surpresa. Cinco virgens estavam preparadas, mas cinco não se prepararam. O
noivo saiu em cortejo com apenas as cinco virgens que estavam preparadas.
Para entendermos essa Parábola das Dez Virgens devemos
saber que o casamento na cultura judáica acontecia em quatro etapas distintas.
1. A primeira etapa era o noivado. Era o momento em que o
noivo ia à casa da coisa e oficializava seu compromisso de desposá-la. Esse
noivado era solene e era celebrado com testemunhas presentes. Se porventurta
ele desistesse das bodas com ela, ele tinha que pedir carta de divórcio. (Jesus é o Noivo e em seu nascimento, vida,
obra e morte ele desposou a Igreja. Ele teve uma nuvem de testemunhas que o
viram assumir o compromisso de desposar a Igreja, sua noiva).
2. A segunda fase, ou etapa, era aquela em que o noivo,
depois de desposar sua noiva, se retira para a casa dos seus pais e a noiva
fica na casa dos seus pais, ambos se preparando para uma terceira etapa. (Jesus o noivo foi preparar lugar para a
Noiva. “Vou preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar voltarei e os
levarei para mim para que vocês estejam onde eu estiver”. João 14.2b,3)
3. A terceira etapa é aquela em que o noivo vem buscar sua
noiva. Ele vem de surpresa. Ela deve estar preparada para receber o noivo. Uma
noiva preparada se desqualifica, mas uma noiva preparada recebe com alegria o
noivo que vem de surpresa. Esse é o quinto e inesquecível dia; o mais
importante de todos da história da humanidade principalmente para os remidos,
os que estão, à semelhança das cinco virgens prudentes, preparadas para a
chegada do noivo. (Jesus virá para as
bodas, para tomar por esposa sua noiva a quem confiou o anel do compromisso,
com quem fez uma aliança)
4. A quarta etapa tem a ver com as bodas. É tempo de festa e
regozijo de alegria e felicidade. É o último dia dos últimos dias e o primeiro
da eternidade em que habitaremos no novo céu e na nova terra, onde não haverá
dor e nem tristeza, em um lugar onde a morte não mais entrará. Assim como Adão
e Eva foram proibidos de voltar ao Jardim do Éden depois de sua expulsão, da
mesma maneira a morte está impedida de entrar no Novo Céu e na Nova Terra. (Apocalipse 21 retrata esse momento de uma
forma soberba)
A questão
toda diante de tudo que acabamos de dizer é a seguinte:
CONCLUSÃO
Você
está preparado para esse dia? Talvez você responda simplesmente que sim, mas eu gostaria de perguntar a
você: suas obras, sua agenda, seus relacionamentos, sua vida de devoção e
compromisso com o Reino de Deus, seus negócios, seu lazer, suas amizades, dão
demonstrações inequívocas de que você estará entre aqueles a quem Jesus dirá “:Vinde, benditos
do meu pai, possuí por herança o reino
que vos está preparado desde a fundação do mundo;”? (Mt 25.34)
Como você tem vivido o presente século? Como tem
sido seu relacionamento com Deus? Como tem sido sua vida no que consiste à
observância da lei e dos preceitos de Deus em um compromisso de vida
santificada? Você tem levado um pouco mais de azeite para que sua candeia
permaneça acesa para que mesmo que o noivo demore encontre você brilhando? Ou
será que tua candeia se deixou apagar pelos ventos do secularismo, consumismo,
mundanismo e materialismo?
Lembrem-se
que todas as dez eram virgens. Todas queriam experimentar as bodas com o noivo,
mas na verdade, apenas cinco delas estavam devidamente preparadas.
O fato de
você ter nascido na Igreja; o fato de você ter feito sua pública profissão de
fé; o fato de você ocupar cargos eclesiásticos e ser visto como uma referência
em sua Igreja e denominação; o fato de você conhecer e ser zeloso com respeito
as doutrinas de sua denominação; o fato de você saber ler a Bíblia e cantar
hinos, simplesmente não são suficientes.
Não era suficiente ser
virgem. Era preciso de fato ter quantidade de azeite a mais para fazer suas
lâmpadas brilharem até o noivo vir.
Jesus o noivo nasceu,
viveu, morreu e ressuscitou. E ele irá voltar. Você está preparado para esse
que será o mais importante dia na história da Humanidade.
Paulo escrevendo a esse
respeito disse: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do
arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos
arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor, nos
ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos
outros com estas palavras”. (I Ts. 4.16-18)
Que Deus em sua graça
renove nossas forças e revigore nossa fé para sabermos viver santa e
piedosamente até aquele que será o dia mais importante de todos.