A FAMÍLIA
(Efésios
5.22 - 6.1-4)
“Os momentos mais felizes de minha vida foram aqueles
poucos em que pude passar em minha casa, no seio de minha
família”. Thomas Jefferson
Seria interessante que
nos lembrássemos, em primeiro lugar, que a família continua sendo a célula
mater (célula mãe) da sociedade. Peter Marshal disse certa vez: “Se o lar falha, a nação estará
condenada. A queda da família determinará a bancarrota do país”. Por isso é urgente que paremos
para analisar em que condições nossa família se encontra, pois a saúde da mesma
implicará em benção para os demais segmentos de toda sociedade.
Creio particularmente
que uma análise sobre os papéis de todos os que fazem a família é algo
interessante. Estou pensando aqui na família nuclear (pai, mãe e filhos). Cada
um tem um papel, uma missão a cumprir nesse contexto. Se os papéis forem
invertidos, o caos se instala, a desordem e o conflito submetem a família.
Aos pais cabe, entre
outras, a responsabilidade da educação sólida. Uma educação sólida é aquela em
que o exemplo é o mais eficiente discurso que se possa fazer. O exemplo é um
idioma que todos os homens podem compreender. Pais cristãos negligentes, filhos
negligentes. O exemplo é o mais eficiente método de ensino e a Bíblia
preceitua: “Ensina a
criança no caminho em que deve andar e quando for velho não se desviará dele”. Pais, não transfiram essa nobre
tarefa, que é educar seus filhos, ao professor na escola ou aos professores da
Escola Bíblica Dominical. É em casa que os filhos devem aprender os princípios
básicos de todas as relações sociais. Diz o ditado: “O costume de casa vai à praça”. Eu sei que educar dá trabalho, mas
enfim essa é a tarefa dos pais; cumpramo-la com esmero. Não se esqueçam daquilo
que disse Pitágoras (sec. VI a.C): “Eduquem-se
os meninos, e não será preciso castigar os homens”.
A Bíblia ensina que os
filhos devem obedecer a seus pais. É óbvio que sabemos também que a Bíblia
ensina que os pais não devem irritar seus filhos. Mas isso não é desculpa para
a desobediência. Em princípio o filho deve obediência aos pais. Não deixar com
que o filho freqüente determinados ambientes, tenha determinadas amizades, saia
sem pedir permissão, chegue a hora que quiser, negligencie suas
responsabilidades e outras atitudes afins, não é irritar os filhos e sim
educá-los. Aos filhos cabe obedecer, pois, em o fazendo estão atraindo a benção
da longevidade para si. O Mandamento diz: “Honra
a teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor
teu Deus te dá”. Eu
mesmo vi muitos amigos de mocidade partirem cedo simplesmente porque
desobedeceram aos seus pais. A parábola do filho pródigo mostra a história de
um jovem que teve tempo para voltar pra casa; outras não têm.
Cada um de nós tem sua
responsabilidade, seu papel a desempenhar no contexto do lar, da família. O
conflito, o caos se instala quando os papéis são negligenciados ou invertidos.
Nosso apelo é para que você que é pai ou mãe, ou ainda apenas filho, pense que
não há lugar mais confortável e confiável do que a casa, o lar, onde reina a
harmonia e a paz. Billy Graham lembra com excelsa ternura: “Quando leio a emocionante
parábola do Filho Pródigo, nunca posso esquecer que foi a influência de um Lar
Distante e de um Pai Perfeito que permitiram a volta e a recuperação daquele
jovem andrajoso”.
Os maridos devem amar suas esposas como Cristo amou a Igreja a
ponto de se entregar por ela (Jesus deu sua vida por sua Noiva - a Igreja) e as
mulheres devem ser submissas aos seus próprios maridos porque assim como Cristo
é o cabeça da Igreja, o marido é o cabeça de sua esposa. Esses papéis devem ser
assumidos e exercidos com diligência. A inversão do mesmo, normalmente, implica
em conflito em desajusto na família.
Quando termina a jornada de trabalho com todas as suas nuances, altos e baixos, com toda a natural competitividade e desafios, é para a nossa casa (família) que voltamos assim como o pássaro que volta para o seu ninho e nesse lugar esperamos encontrar a paz necessária, o amor indispensável, a solidariedade motivadora, o perdão que traz alegria, e a comunhão sincera e abençoadora.
Quando termina a jornada de trabalho com todas as suas nuances, altos e baixos, com toda a natural competitividade e desafios, é para a nossa casa (família) que voltamos assim como o pássaro que volta para o seu ninho e nesse lugar esperamos encontrar a paz necessária, o amor indispensável, a solidariedade motivadora, o perdão que traz alegria, e a comunhão sincera e abençoadora.
Que nossos lares e famílias sejam oásis e portos seguros. Que nossas
famílias sejam abençoadas e abençoadoras. Que a Família reflita a unidade da
Trindade Excelsa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário